Ventosaterapia
Bastante utilizada na Medicina Tradicional Chinesa, a ventosaterapia não é um tratamento exclusivo dessa cultura. Existem registros do uso de ventosas para o tratamento de doenças desde o Antigo Egito. A técnica também é mencionada por Hipócrates no século IV a.C. e é muito provável que ela tenha sido usada por outras sociedades antigas.
Segundo a Medicina Chinesa, a técnica da ventosa contribui para limpar o sangue das toxinas acumuladas no organismo produzidas por alimentos e fontes poluentes (como o ar das grandes cidades).
As marcas deixadas pelas ventosas sinalizam o grau de estagnação de sangue na região e nos órgãos (se marcar perto de meridianos que passam pelas costas). Quanto mais escura for a marca, mais sujo e estagnado está o sangue.
Normalmente a cor está diretamente relacionada à dor do paciente e a Medicina Oriental considera essas marcas escuras como um sinal de disfunção.
Eventualmente utilizada por atletas em período de competições, a técnica não tem somente a função de aliviar dores musculares e melhorar o sistema circulatório: ela também pode ser usada para redução de celulites, gorduras localizadas, lombalgias, estimula os pontos de acupuntura e evita edemas, entre outras funções.
Entretanto, para casos de febre alta, doenças de pele (como a psoríase), cólicas, convulsões, alergias e áreas onde o músculo é fino, a técnica não é indicada.
A ventosaterapia frequentemente deixa marcas roxeadas pelo corpo, na região onde ficou a ventosa. A ocorrência dessas marcas é normal e desaparece sem nenhum tratamento especial entre 4 e 10 dias.